O seleccionador uruguaio explicou ontem, em entrevista ao "El País", as escolhas, justificando algumas das exclusões, entre as quais a do portista Rodríguez. "Fizemos a lista com base num grupo que nos desse garantias", referiu. "Alguns dos jogadores que não estão na lista não nos davam essas garantias", acrescentou de forma genérica, para depois particularizar o caso de Rodríguez, que teria de cumprir dois jogos de castigo no Mundial. "O castigo foi uma das muitas coisas avaliadas. Levou-se em conta o potencial dos jogadores em todos os sentidos: futebolístico, técnico-táctico e psicológico". disse. "O facto de Cebolla [Rodríguez] estar quatro jogos de fora, e ainda faltam dois, foi posto em cima da balança, mas não foi só isso a pesar. Sei que há muita gente a dizer que devíamos pensar que vamos passar a primeira fase, mas, se o conseguirmos, é porque quem estiver lá fará as coisas bem", resumiu.
