AMIGOS, COLEGAS E EMPRESÁRIO AJUDARAM-NO Ficar de fora dos eleitos pelo Uruguai, para o Mundial'2010, foi um rude golpe para Cristián Rodríguez, que até foi um elemento assíduo e preponderante na fase de apuramento. Contudo, a agressão a Gabriel Heinze, após o final do jogo com a Argentina, valeu-lhe 4 jogos de suspensão e, portanto, falharia sempre os 2 primeiros jogos do Uruguai, na África do Sul. Tabárez preferiu, portanto, não convocá-lo, mas o jogador até entende a opção do seu selecionador.
"É lógico que, na altura, ficou muito triste, mas sobretudo pela falta de sensibilidade revelada pela FIFA, no castigo que lhe aplicou. Esqueceram-se que o Campeonato do Mundo só se disputa de 4 em 4 anos. Como não ia poder ser utilizado nos 2 primeiros jogos da prova, o selecionador optou por deixá-lo de fora. Mas que pode o Rodríguez fazer agora? Resta-lhe seguir em frente e é isso que está a fazer, com o apoio de todos os que gostam dele", explicou Daniel Rámon Delgado, em declarações a Record. Antes do empresário, já Alvaro Pereira havia revelado as emoções sentidas por Cebola, quando viu que ia ficar sem Mundial: "Sabemos que é muito difícil ficar de fora de uma prova como esta, mas ele é um grande jogador, uma grande pessoa. As decisões cabem ao treinador, não devo opinar. O Cebola é um grande amigo, resta-lhe seguir em frente."
Assim, Rodríguez tem tudo para começar a próxima época a 100 por cento, ao contrário do que aconteceu no ano anterior. "Com o FC Porto está tudo bem. Ele gosta do clube e da cidade", contou-nos ainda Daniel Delgado, acrescentando que ninguém do FC Porto o contactou para rever o contrato do atleta.
Fonte: RECORD
